ALGATEC distinguido como projeto de referência no livro ‘Engenharia XXI’ da Ordem dos Engenheiros
Fonte: a4f
Projeto desenhado e construído pela A4F, foi selecionado para figurar como trabalho de referência de eng. Química e Biológica
O ALGATEC Eco Business Park, projeto desenhado e construído pela A4F, foi selecionado para figurar como trabalho de referência de engenharia Química e Biológica no livro ‘Engenharia XXI’, editado pela Ordem dos Engenheiros e que no dia 15 de março foi lançado em sessão pública na sede nacional da Ordem, em Lisboa.
Obra transversal focando as mais relevantes intervenções e principais casos de sucesso ligados à engenharia, em todas as áreas de especialidade, nos últimos 20 anos em Portugal, ‘Engenharia XXI’ regista a memória dos 85 anos da Ordem.
O ALGATEC, promovido pela A4F juntamente com a Green Aqua Póvoa e a HyChem (antes Solvay Portugal), é um Eco Business Park destinado a acolher, na Póvoa de Santa Iria, empresas e projetos empreendedores no setor das algas, tendo por objetivo apoiar o processo de transferência de conhecimento entre a investigação aplicada e a produção industrial, bem como o desenvolvimento e comercialização de novos produtos.
Este projeto, construído entre 2017 e 2020, sob fiscalização do LNEG, envolveu um investimento de 22 M€ e constitui a maior plataforma de produção de microalgas da Europa.
O projeto ALGATEC consistiu em reconverter um terreno de 14 ha de reservas de salmoura para a produção de microalgas, sem alteração da morfologia e com duas linhas de produção: sistemas abertos – 14 raceways cascata; e sistemas fechados – 22 fotobiorreatores tubulares e 50 planos e atividades conexas. Em complemento, mas essencial, será em breve instalada uma central solar de 2 MW, um projeto de comunidade energética autossustentável.
O ALGATEC tem capacidade para produzir 270 ton de microalgas e extratos de ómega-3, proteína vegetal e antioxidantes, para aplicações no setor alimentar e na aquacultura. Estima-se que crie 100 novos postos de trabalho (60 já criados) e venha a gerar um volume de negócios de 10 M€/ano, podendo ainda consumir mais de 2 mil ton de CO2 com origem no complexo industrial da HyChem, num modelo perfeito de economia circular.