Algora e Solvay Portugal com os voluntários da COmVIDas no apoio à ARIPSI
Fonte: a4f
As administrações de ambas as empresas sentem-se gratificadas por poderem contribuir para este admirável projeto humanitário.
Equipas multidisciplinares de voluntários, reunidos pela rede COmVIDas em missões de apoio a lares de terceira idade, ajudaram a suprir a falta de recursos humanos com que se debateu a Associação de Reformados e Idosos da Póvoa de Santa Iria (ARIPSI), a braços com um surto de COVID.
Os jovens estudantes universitários necessitaram de alojamento, em que permanecessem isolados e protegidos, de modo a respeitar os procedimentos de segurança sanitária, durante os dias em que cumpriram a sua missão de socorro.
Sem encontrar disponibilidade junto das entidades oficiais, a COmVIDas bateu à porta da Solvay Portugal e achou a solução de emergência que procurava: o alojamento numa das moradias da Solvay, na Póvoa de Santa Iria, arrendadas à Algora Sustainable Investments (joint venture entre a A4F e a Green Aqua).
Marta Eiró, coordenadora da ligação às instituições apoiadas, funciona como porta-voz da rede COmVIDas e enaltece a “enorme generosidade” destes jovens, com idades entre os 19 e os 23 anos, que deixam o conforto de suas casas e suspendem os seus estudos (Direito, Psicologia, Matemática, Gestão, Medicina, Enfermagem), até em época de exames, “movidos apenas pela vontade de ajudar o próximo”.
É com esse ânimo que enfrentam turnos de seis horas – uma equipa de oito voluntários cumpre, em regra, 12 horas diárias numa instituição – prestando serviços não profissionais, como a limpeza e desinfeção dos espaços e os cuidados de higiene, alimentação e conforto dos utentes.
Agora que a situação sanitária melhorou na ARIPSI, estes jovens podem dedicar-se à animação dos idosos com música e canções, contando-lhes histórias, ajudando na fisioterapia, na realização de videochamadas com as famílias ou, simplesmente, acarinhando-os através da sua companhia.
Um apoio emocional indispensável e muito apreciado pelos utentes dos lares e residências que, em número de 44, de norte a sul do país, já pediram ajuda à COmViDas desde o início da pandemia. Marta Eiró não se esgota no cuidado que presta aos seus seis filhos e empenha-se, sorriso no rosto, com outras mães de família, na logística destas missões, que já colocaram na linha da frente nada menos 466 voluntários (alguns repetem a participação) prestando um cuidado seguro e responsável a quase 2500 idosos.
No meio de uma emergência sanitária sem precedentes nas nossas vidas, há histórias bonitas por contar, como esta, feita de altruísmo e amor ao próximo, que não figuram nos noticiários das televisões, sempre preenchidos com o sensacionalismo e a espuma dos dias, mas que devem merecer elogio e reconhecimento públicos. Que esta divulgação, acarinhada pelas administrações da Solvay e da Algora, possa servir esse propósito.
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